Cada gota de chuva,
lembrando do cheiro de terra molhada...
me faz lembrar...e sentir saudades de um passado não muito distante!
E hoje me abrigo aqui ...
em uma cidade de pedra,
onde só se vê concreto e construções de arranha céus,
onde não se acha mais uma porcão de terra, pra sujar os pés,
onde não se sinta o cheiro da flor se abrindo nos campos verdes,
onde não se vê o verde da grama sem aparar,
crescendo livremente pelos campos,
em imensos pastos, terminando em profundos riachos,
onde pessoas se banham nus, e a sensação é de total liberdade,
a cidade mudou, agora é só pedra e ferro,
que encobrem as nuvens de onde antes,
só se viam árvores e flores, montanhas e desertos, areia e capim.
Cada dia o mundo muda, o ar se mistura a fumaças,
as praças perdem seu valor, pois se tornaram duras pedras, e a água...
Ah! A água...cada dia se perde um pouquinho mais do seu sabor, do seu cheiro, sua cor,
lembrando do cheiro de terra molhada...
me faz lembrar...e sentir saudades de um passado não muito distante!
E hoje me abrigo aqui ...
em uma cidade de pedra,
onde só se vê concreto e construções de arranha céus,
onde não se acha mais uma porcão de terra, pra sujar os pés,
onde não se sinta o cheiro da flor se abrindo nos campos verdes,
onde não se vê o verde da grama sem aparar,
crescendo livremente pelos campos,
em imensos pastos, terminando em profundos riachos,
onde pessoas se banham nus, e a sensação é de total liberdade,
a cidade mudou, agora é só pedra e ferro,
que encobrem as nuvens de onde antes,
só se viam árvores e flores, montanhas e desertos, areia e capim.
Cada dia o mundo muda, o ar se mistura a fumaças,
as praças perdem seu valor, pois se tornaram duras pedras, e a água...
Ah! A água...cada dia se perde um pouquinho mais do seu sabor, do seu cheiro, sua cor,
e a cidade se perde sem verde, sem pastos, sem flor,
continua enchendo-se de pedras, ferros e metais.
Como antes eu via, agora nunca mais.
Sônia Amorim
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