18 de dez. de 2010

Pra onde quer que eu olhe!




Pra onde quer que eu olhe!
Eu vejo seus olhos inundados em lágrimas,
na nossa tentativa de despedia,
eu vejo seu sorriso se desfazendo no seu rosto,
seu brilho se apagando, no nosso quase adeus.
Pra onde quer que eu olhe eu vejo aquele beijo que se perdeu
na tristeza daquele dia que tivemos que nos despedir,
você não entendeu por que eu tive que partir,
eu te fiz feliz, e você a mim, muito!
Mas os nossos destinos nos separou,
por que ainda não era o dia e nem a hora da gente se encontrar,
por que talvez teríamos que aprendermos a nos amarmos,
da forma mais certa e perfeita possível,
pois o nosso amor, estava se enrolando em promessas,
que hoje vazias, não foram capazes de se concretizar,
se despencou em lágrimas e sofrimentos,
que por sua vez nos fizeram chorar,
e deixamos de acreditar um no outro,
demos um tempo pra colocarmos em ordem os nossos sentimentos,
por falta de maturidade, nós nos perdemos um do outro,
hoje por onde quer que eu olhe, eu vejo você,
que ainda permanece intacto em meu pensamento,
como naquele momento,
que nos conhecemos, 
e acreditávamos que para sempre
a gente iria se amar!
                                                                 
                                                            Sônia Amorim

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