22 de ago. de 2014

Saio de cena

As vezes saio cedo de cena, 
não é porque enjoei de você, 
mas sim pra ver se eu escuto, 
um... espera mais um pouco,  não vá agora!
Eu fico de longe só observando 
e sem vontade de ir embora, 
eu consigo partir o meu coração 
e chegar a conclusão,  
que não era mesmo pra eu ficar.
Invento mil histórias pra te contar, 
e sem saber das horas, 
 percebo que tarde demais já está,  
e o que eu escuto são palavras monossilábicas,
 de alguém que não tá nem aí pro que eu contar.
Faço de conta que nada vi, nada ouvi, 
e nada percebi, mas por dentro eu sei que a 
minha ausência não é sentida, 
e estando por perto ou não, 
não faz nenhuma diferença...
Então me retiro, e de longe e devagar eu vou tentando te esquecer.

Sônia Amorim

2 comentários:

(CARLOS - MENINO BEIJA - FLOR) disse...

Oi, Sônia... e como doi quando a pessoa amada não nos nota, ou não se mostra presente, mesmo estando ao lado. parabéns pelo poema. beijos.

Anônimo disse...

Boa noite, Sônia, imagino o quanto estás a sofrer, quando perdemos um grande amor a alma fica dilacerada, não desanime, creio que é melhor sozinha do que ter a indiferença como companhia. Abrace a fé, não pense em vingança, Deus não nos dá nada que não possamos suportar. A vida é bela... pense nisso!
Agradeço sua aopreciação ao meu poema, bem como o carinho das tuas gentis palavras em meu blog. Bjs e fique bem... pense forte!!

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