30 de jul. de 2014

Uma nova história (Pág. 03 )

...Sem saber o que fazer Hanna se entrega as suas orações, pedindo a Deus melhoras, que Danilo consiga sair dessa, e tenha forças para resistir.
Com o passar dos dias sua vida foi tumultuando,um paciente que não a deixava respirar, ele colocou na cabeça dele, que ela era a mulher da sua vida, tinha problemas com drogas, e álcool, estava em recuperação ,mas o acompanhamento dela era muito importante pra se recuperar, só que com o passar dos dias ele vinha se tornando mais que paciente, vinha entrando na vida dela sem ela perceber.
Chegou em casa numa noite, ele estava na portaria a espera dela, com flores e bombons , sorrindo, quem olhava dizia, esse homem não tem nada é perfeito, mas naquele momento ele parecia mesmo, e até o tom de voz esta estável, sempre gritando, ou falando alto, nesse dia estava normal, até demais, a convidou pra jantar, embora estivesse com tantos problemas ela aceitou, subiu e tomou banho, em seu peuqeno apartamento, mas muito aconchegante, as paredes tinham o tom suave, de amarelo e lilás, combinava com ela, um sofá branco com mantas coloridas, almofadas soltas, uma mesina de centro em vidro, com um vaso de flores, quadros delicados na parede, mais parecia uma casinha de bonecas cortinas leves e de tons claros completavam o ambiente da sala, seu quarto todo em lilás, cama redonda, ela adorava isso, colchas em branco e rosa, muitas almofadas, em cores mais vibrantes, destacava a beleza do lugar, um closet impecável, e o banheiro, pequeno, mas muito arrumado e claro, com uma banheira de hidromassagem, onde ela passava algumas horas para se recompor, e nesse dia, não tinha tempo, mas queria urgentemente  se jogar nela, o rapaz a esperava na sala, seu nome era Pedro, ele tinha 28 anos, um corpo bem definido, um homem bem bonito, cabelos castanho claro, se não fosse seus problemas, ele seria um homem perfeito.
Ele havia tido um trauma com um acidente de sua mulher e sua filha, perdera as duas, numa noite , foram a um aniversário de uma sobrinha, um festa muito bonita, cheia de convidados, e pessoas amigas, familia, e eles brigaram por causa de uma menina, adolescente ainda que estava se esfregando nele, ele disse que não tinha nada com ela, mas a mulher com ciúmes, pegou o carro e a filha e foi embora, nisso o acidente, ela bebia muito, e mal poderia ficar de pé naquele dia, mas ninguém conseguiu impedir, era uma mulher bonita, morena, alta, com corpo definido, mas muito ciumenta, possessiva e as vezes imatura demais, ele se sentia culpado e tentou se matar duas vezes, mas por sorte ou por não ser a hora ainda, sobreviveu e começou o tratamento com Hanna, só que as vezes confundia as coisas e tentava conquistá-la.
Saiu do banho apressada com seu celular tocando, era do hospital e tinha notícias de Danilo, ele chamava por ela, , se sentiu aliviada, primeiro porque nao queria sair pra jantar, estava sem cabeça pra isso, segundo porque Danilo estava bem, que bom, sorriu , feliz pela notícia, Pedro a entendeu, aparentemente, ele estava bem, mas mal se despediu e desde aquele dia nunca mais o viu, nem nas consultas ele foi, um cara estranho demais, mas tivera notícias dele tempos depois , e estava namorando, tranquilo, e bem, que bom!
Suguiu em direção ao hospital, pra sua surpresa havia uma mulher, elegantemente vestida, de nariz em pé na ante sala, ela entrou e abraçou Danilo, ele com os olhos mal abertos, pelo inchaço sorriu pra ela e bocechou algumas palavras, mal podia falar, mas sorria, ela olhou aquele homem, tão forte, musculoso, abatido, fraco e frágil, em cima de uma cama ,mal podia se comunicar, mas estava sorrindo, e falava seu nome, e pedia perdão, ela disse que não era o momento pra isso, pra ele não se preocupar, mas na cabela dela, sua história com ele chegara ao fim, a enfermeira disse que ele não poderia se cansar, saiu do quarto e sentou numa cadeira perto da porta, nem percebeu que alguem falava com ela, estava ocupada demais com seus pensamentos em saber como ficaria Danilo, a mulher perguntou se ela estava bem, Hanna respondeu que sim com a cabeça, mas sabia quem ela era, uma mulher baixinha, de cabelos curtos bem arrumados, impecavelmente bem vestida, murmurou conhecê-lo e sentia muito o que havia ocorrido, Hanna se levantou e disse a ela, que ela tinha que ter vergonha na cara e o marido dela merecia ser preso, que iria denunciá-los. A mulher pediu pelo amor de Deus pra ela não fazer isso, que estava se separando e queria ficar com o Danilo, ela pensou essa é boa, ainda vai me tirar meu marido, além de tentar matá-lo, que falta de carater, que mulherzinha baixa, no momento que estava preste a partir pra cima dela, a enfermeira interrompeu, Danilo havia falecido, em prantos ela correu pro quarto e chorou muito, abraçou ele e mesmo sabendo da sua traição sentiu uma tristeza muito grande, havia perdido o único homem que amou na vida, de uma maneira triste e dolorosa, não deixou a mulher entrar e ficou ali com ele até se recuperar, a enfermeira lhe deu um calmante e ela foi pra casa, se jogou na cama e adormeceu sonhando com ele ali com ela, fazendo planos e se amando, mas a dura realidade do dia seguinte viria, e ele não viria mais pra sua cama, nem pra sua vida, tinha que se conformar e aceitar de fato o que a vida preparou pra ela. tinha que seguir em frente, mas e agora, precisava partir, viver ali nas lembranças não daria, queria um lugar diferente, com pessoas menos egoístas, e que poderia viver em meio a natureza e tentar ser feliz.
Desperta dos seus pensamentos e segue seu destino...
                                                                                  ...continua...

Um comentário:

Edum@nes disse...

Entre outras coisas na vida há, alegria e tristeza,
para Hanna, o dia não poderia ter sido pior
ninguém consegue fugir às leis da natureza
lágrimas se choram quando se perde um amor!

Boa noite e bons sonhos, amiga Sônia Amorim, um beijo.
Eduardo.

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