19 de jun. de 2016

O brilho das estrelas




Onde esta aquele brilho das estrelas que existia em mim?
Me vejo dias e dias apagada,
que não consigo clarear o meu próprio caminho,
ando sim, assim meio sem gosto, meio sem ação,
como se fosse uma estátua, dura e fria,
que não sai nunca do lugar,
parece que os caminhos trilhados por mim,
chegaram ao fim,
e eu não consegui me localizar em nenhum deles,
não me ví amando,
não me ví odiando,
não me ví sonhando,
eu me ví me perdendo nas curvas das estradas,
sem direção,
pra que lado se vai?
Quando o coração , desgostoso e triste não sabe que direção tomar,
é sempre mais fácil escolher a razão,
e assim, seguir,
a direção se torna mais firme,
menos perigosa, tranquila e clara,
mas será que o gosto é o mesmo?
A calmaria de uma vida certinha e sem graça,
supera o bater do coração, descompassado e meio tonto,
que por um descuido do cupido, se apaixonou...
se apaixonou ou se lascou?
Mas eis que daí voltaria o brilho das estrelas que existia em mim,
e seguindo assim,
acharia o meu caminho,
e sem pensar duas vezes me atiraria nessa aventura louca,
tumultuada, quente, que seria chamada de felicidade.

Sônia Amorim


Um comentário:

Ives disse...

O caminho é feito de lindos versos compor uma poesia! linda poesia! abraços

 Hoje eu queria falar com você,   eu tenho tanta coisa pra te dizer  Queria te contar das coisas engraçadas que vi, do filme que assisti, do...