5 de nov. de 2012

Um novo amor


O coração as vezes se fecha, e muitas vezes não queremos mais abrir as suas portas,
pode parecer loucura, mas estar só, diminui a tristeza e o abandono,
quantas vezes sozinhos choramos antes de adormecer a esperar o sono chegar,
e quantas vezes mesmo estando acompanhados nos sentimos também sozinhos,
pois é uma solidão a dois que dói muito mais,
se a gente nos permite viver assim,
corremos o risco de não termos amor próprio,
esquecemos da busca pela felicidade,
estar só não mata, faz com que refletimos mais sobre nós mesmo,
passamos a descobrir nossa capacidade imensa de resistir as
tempestades da vida,
aprendemos que reclamar não fará nada mudar,
só piora nosso estado emocional,
ou nos conformamos com a dor do momento,
ou arrancamos ela do nosso coração na marra,
fácil pra quem aconselha, difícil pra quem carrega dentro de si
a ferida aberta por alguem que não entende o valor de uma relação,
que não teve paciência para lidar com as crises,
e não soube superar um momento difícil.
Um coração magoado se fecha pro amor,
usa todas as suas armas para afastar outro sentimento
que ele duvide que será mais forte do que aquele que
por ele passou.
Até encontrar outro que arrebente suas correntes e abra o
caminho novamente para um novo amor.

Sônia Amorim

6 comentários:

Dilmar Gomes disse...

Amiga Sônia, os problemas do coração, ah, os problemas do coração...
Um abraço. Tenhas uma linda semana.

Severa Cabral(escritora) disse...

Bom dia amada !!!!!!
Mais um poema lindo !!!!!
Lindo com a força das palavras que crias com maestria ...da qual amo e sou tua admiradora ...
bjssssssssss

Célia Gil disse...

Sempre magníficos os seus textos! Bjs

Edum@nes disse...

Um novo amor
Preso a correntes
Para não causar dor
Como aquela que ainda sentes?

São corretes de amor
Não as deixa quebrar
Teu coração libertador
Não te deseja magoar!

Sejas feliz com esse amor
Não o deixes distrair
Junta o dele ao teu calor
E os dois sejam felizes a sorrir!

Boa segunda-feira para você,
um beijo
Eduardo.

O Profeta disse...

São mudas as neblinas nesta ilha
É de pobreza o pão que alimenta o meu sentir
Oiço o mar com os meus próprios dedos
Parti do desencontro dos meus derradeiros medos

Parti e deixei no cais mil dúvidas
Lembrei tempos que corri feliz pelas amoras
Nesses dias bebi sofregamente a vida
Nesses dias a minha alegria era incontida

Uma radiosa semana


Doce beijo

SIMONE PRADO disse...

Foi feita pra mim? Estou me vendo nela....rsrsrsr....disse tudo...

 Hoje eu queria falar com você,   eu tenho tanta coisa pra te dizer  Queria te contar das coisas engraçadas que vi, do filme que assisti, do...